MEC nega que prova do Enem terá duas versões

O Ministério da Educação (MEC) negou ontem que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terá duas versões de prova. Em nota, o ministério afirma que não "há qualquer conjectura para tal procedimento" e que as provas já estão sendo impressas desde o último domingo. O Enem será aplicado nos dias 5 e 6 de dezembro. Os estudantes responderão a 180 questões de múltipla escolha distribuídas entre ciências da natureza e ciências humanas, linguagens e códigos, e matemática, além de uma redação.

Leia a nota do MEC, divulgada ontem, na íntegra: "O Ministério da Educação esclarece que a informação veiculada no portal G1, às 15h58 de hoje, de que o MEC estuda aplicar duas versões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos dias 5 e 6 de dezembro próximos, é totalmente improcedente. Não houve a reunião anunciada. Nem há qualquer conjectura para tal procedimento. As provas já estão sendo impressas na gráfica, acompanhadas por funcionários do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), desde domingo passado".

Segundo o portal, o MEC estaria estudando aplicar duas versões das provas para os mais de quatro milhões de estudantes para diminuir a possibilidade de fraudes. A reportagem afirma que a estratégia teria sido discutida ontem em uma reunião na sede do ministério. Mesmo após publicar o desmentido do MEC, o G1 assegurou que confirmou com duas fontes que a elaboração de duas provas foi discutida na reunião, uma no Inep e outra no próprio MEC.

A prova do Enem virou foco de atenção da mídia depois que o jornal O Estado de São Paulo publicou matéria que provava o vazamento da prova do Enem, contendo, inclusive, questões que seriam aplicadas. Na mesma madrugada, do dia 1º deste mês, que a reportagem do "Estadão" consultou o ministro Fernando Haddad, ele decidiu suspender o exame, que seria aplicado no fim de semana seguinte e acabou sendo remarcado para dezembro.

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